Silvana e Covatti Filho anunciam apoio a Eduardo Leite

Um grupo de deputados, prefeitos e vereadores do PP anunciou no início da noite desta terça-feira (18) o apoio ao candidato Eduardo Leite (PSDB) no segundo turno da eleição para o governo do Estado.

A decisão foi formalizada depois de reunião no comitê de campanha do tucano, em Porto Alegre. O movimento de líderes progressistas expõe a divisão do partido, que logo após o resultado do primeiro turno havia confirmado apoio a Onyx Lorenzoni (PL). Entre os progressistas alinhados a Leite estão o deputado federal Covatti Filho, sua mãe, a deputada Silvana Covatti, o deputado Frederico Antunes, que foi líder do governo, e o diretor do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) Otomar Vivian. Todos ocuparam cargos estratégicos no governo do candidato do PSDB. Frederico foi o líder governista na Assembleia até junho passado. Otomar chefiou a Casa Civil e trabalhou pela aprovação das reformas de Leite. Silvana e Luiz Antônio Covatti foram secretários da Agricultura. O prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, disse à coluna que também apoia o ex-governador.

— No governo Eduardo Leite, tive a oportunidade de ser também a primeira mulher a chefiar a Secretaria da Agricultura. Ali, pude conhecer de perto um jovem político com idade para ser meu filho, mas que apesar da pouca idade traz consigo uma sabedoria ímpar. Sabedoria de quem conhece a fundo o Rio Grande e valoriza verdadeiramente o agro — elogia Silvana. A proximidade de Leite com os progressistas existe desde a a eleição passada, ressaltam líderes do PP, uma vez que o partido integrou a aliança vencedora em 2018. Foi por essa coligação que Luis Carlos Heinze se elegeu senador. A legenda decidiu lançar candidatura própria ao Piratini, com Heinze, mas nunca deixou por completo o governo.

Tão logo conheceu-se o resultado das urnas em 2 de outubro, quando Heinze teve somente 4,28% dos votos, Leite tratou de telefonar para deputados e prefeitos do PP buscando uma reaproximação no segundo turno. O partido, no entanto, bateu o martelo em favor de Onyx no dia 5 de outubro.

Desde aquele momento, líderes progressistas entenderam que a única imposição partidária era o apoio incondicional à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), ponto pacífico dentro da agremiação. Na eleição estadual, mesmo com a recomendação de apoio a Onyx, os mais alinhados a Leite sentiram-se livres para divergir.

Fonte: ZH
Foto: Maurício Tonetto / Divulgação

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