As abordagens em pontos estratégicos do litoral gaúcho começam bem cedo, geralmente por volta das 5h30. O objetivo das barreiras de fiscalização agropecuária fixas e volantes, realizadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), é a inspeção de produtos de origem animal e de cargas vivas que transitam pelas praias gaúchas, visando à segurança dos alimentos para milhares de pessoas. Desde o início da Operação Verão Total, em 16 de dezembro, o Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA/Seapi) já realizou 72 atividades, com mais de 1.500 veículos vistoriados e a apreensão e inutilização de cerca de 3,9 toneladas de produtos lácteos, cárneos e ovos.
“As barreiras de fiscalização agropecuária têm uma importância fundamental nas atividades dos fiscais da Seapi. Especificamente na Operação Verão Total, elas impedem que produtos de origem animal impróprios para o consumo cheguem aos veranistas e moradores. Além de retirar esses produtos de circulação, elas também acabam inibindo essas práticas irregulares pela certeza das fiscalizações diárias que estão ocorrendo em diversos municípios”, destacou o chefe da Divisão de Controle e Informações Sanitárias da Seapi, Eduardo Zart.
A cada semana uma equipe é responsável pela execução das barreiras de fiscalização em diferentes cidades do litoral, sempre com o apoio da Brigada Militar para as abordagens, com a participação de dois médicos veterinários e dois técnicos agropecuários. As atividades consistem em realizar barreiras fixas e volantes com abordagens de veículos para fiscalização de produtos de origem animal, animais vivos, atividades em propriedades rurais para combate ao abate clandestino, auxílio nas atividades do Ministério Público e Polícia Civil relacionadas.
Na última quinta-feira (8/2), a equipe esteve em Xangri-lá. “Nós realizamos a verificação da conformidade da carga, dos produtos de origem animal, se eles estão de acordo com a legislação, observando questões de temperatura e acondicionamento. No caso de cargas vivas, averiguamos as guias de trânsito (GTAs) e os documentos zoosanitários necessários para o deslocamento desses animais, para evitar a entrada de doenças no Rio Grande do Sul e manter nosso rebanho livre de enfermidades”, afirmou o fiscal estadual agropecuário e médico veterinário, Dailon Rafael Zart, que integra a equipe de fiscalização no litoral.
Números até agora
Até quarta-feira (7/2), já foram realizadas, dentro da Operação Verão Total, 72 barreiras de fiscalização, com vistorias em mais de 1.500 veículos. Ao todo, foram fiscalizados mais de 210 bovinos ou animais suscetíveis à febre aftosa, mais de 4,3 mil aves para controle da gripe aviária e mais de 560 toneladas de produtos lácteos, cárneos e ovos. Também foram emitidos 48 autos de infração; 45 autos de apreensão/inutilização; e apreensão e inutilização de cerca de 3,9 toneladas de produtos lácteos, cárneos e ovos.
Foto: Cassiane Osório