O modo de produção do Queijo Artesanal Serrano foi oficialmente registrado como patrimônio imaterial do Rio Grande do Sul, tornando-se o terceiro saber a integrar o Livro de Registro dos Saberes. A solenidade de inscrição ocorreu na quarta-feira (30/10) no Complexo Multipalco do Theatro São Pedro, em Porto Alegre, com a presença da secretária da Cultura, Beatriz Araujo. Esse registro assegura a preservação de um saber cultural que reflete a história e tradição dos Campos de Cima da Serra.
A preservação do Queijo Artesanal Serrano envolveu a colaboração de várias instituições, incluindo a Emater e a UFRGS, com orientação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). A secretária Beatriz Araujo enfatizou a importância de preservar esse saber tradicional e destacou o apoio do governo para valorizar a herança cultural do estado.
De origem secular, o Queijo Artesanal Serrano mantém métodos tradicionais, adaptando-se a algumas inovações, como o uso de prensa hidráulica. Considerado um elemento econômico e cultural crucial para a região, sua produção ainda é a principal fonte de renda de muitos pecuaristas locais. A UFRGS e o Iphae realizarão ações de salvaguarda, assegurando que o valor e as técnicas de produção desse queijo sejam preservados, contribuindo para a identidade cultural gaúcha.
Foto: Felipe Câmara