O Rio Grande do Sul registrou queda no número de mortes no trânsito em 2023. Foram 1.572 vítimas fatais em acidentes de trânsito no ano passado contra 1.707 em 2022, o que representa uma redução de 8%.
O número de vítimas fatais engloba as pessoas que morreram no momento do acidente bem como as mortes de feridos em até 30 dias após o ocorrido, conforme metodologia da Organização Mundial de Saúde. Os dados fazem parte do balanço de acidentalidade divulgado pelo DetranRS e apresentado para o secretário de Segurança Pública, Sandro Caron, na quarta-feira (21/2).
A queda no número de vítimas fatais em rodovias e vias municipais é resultado de ações conduzidas pelo DetranRS, como a promoção de campanhas de conscientização e o reforço da fiscalização por meio do programa Balada Segura. A autarquia promove, de forma contínua, campanhas educativas para sensibilizar a população sobre os problemas do trânsito – principalmente acerca do consumo de álcool ao dirigir e do uso do cinto de segurança. O orçamento para essas campanhas terá valor duplicado em 2024.
Para contribuir com as ações preventinas, a Escola Pública de Trânsito ganhou uma sede física com atividades diversas. Além disso, ao longo dos últimos meses, a fiscalização foi reforçada e os agentes do DetranRS aumentaram em 64% as abordagens na Balada Segura com a utilização de um etilômetro passivo, que capta a presença de álcool no ar sem que haja a necessidade de o motorista sair do carro. Caso seja detectado, o condutor é convidado a realizar o teste convencial, com sopro no bocal.
Perfil
A análise das características da mortalidade no trânsito demonstra um aumento das vítimas de idade mais avançada. Em 2023, a faixa etária de 65 a 74 anos concentrou a maioria das mortes no trânsito (132 ocorrências), lugar que tradicionalmente era ocupado pelos mais jovens, a partir dos 20 anos.
A tendência que não muda é a de que a quantidade de homens que morrem é quatro vezes superior à de mulheres. A proporção se mantém mais ou menos estável desde o início da série histórica do DetranRS com a utilização da mesma metodologia, em 2007.
Foto: Ascom DetranRS