Por Marcos Roberto Nepomuceno | marcos@ngrevista.com.br
As eleições municipais de 2024 chegaram ao fim no domingo, 27 de outubro, após a realização do segundo turno, e os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam uma nova configuração política nas prefeituras de todo o Brasil. Os resultados mostram um cenário diversificado, com partidos tradicionais e novos ganhando espaço nas administrações municipais.
O PSD consolidou sua liderança como o partido com o maior número de prefeitos eleitos, somando 887 municípios, seguido de perto pelo MDB, que garantiu o comando de 856 cidades. Esses números refletem a força dos partidos em regiões-chave do país e sua influência consolidada na política local.
O Progressistas (PP) também se destacou, alcançando 747 prefeituras, enquanto o União Brasil assegurou 584 cidades, mostrando sua expansão em diversos estados. Em seguida, o PL conquistou 516 prefeituras, reafirmando sua posição como uma das principais forças políticas no cenário municipal.
Outros partidos também marcaram presença significativa, como o Republicanos com 433 prefeitos eleitos, o PSB com 309, o PSDB com 274, e o PT com 252 prefeituras. Esses resultados indicam uma fragmentação no poder local, com diferentes partidos representando interesses variados em diversas regiões.
Em uma escala menor, partidos como PDT e Avante elegeram 136 e 151 prefeitos, respectivamente. Já partidos de menor expressão nacional, como Podemos e Solidariedade (SD), também garantiram um espaço relevante, com 127 e 62 prefeituras, respectivamente.
Outras legendas, como Rede e Novo, que tradicionalmente possuem menor capilaridade municipal, conseguiram eleger prefeitos em 9 e 19 municípios, respectivamente, enquanto partidos como PV e PCdoB tiveram eleitos em 14 e 19 cidades.
Um detalhe importante dos resultados deste ano é a quantidade de prefeitos eleitos em situação sub judice, com 40 prefeitos aguardando decisão judicial para confirmar suas vitórias.
O novo mapa político destaca a pluralidade do Brasil e o equilíbrio de forças entre partidos, refletindo as demandas regionais e a diversidade de ideologias representadas no país. Com essa nova configuração, os desafios para os próximos anos serão grandes, e a expectativa é que os prefeitos eleitos estejam alinhados com as necessidades locais, impulsionando o desenvolvimento e promovendo melhorias nas comunidades que representam.
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