Estado terá retorno da cogestão e serviços não essenciais a partir do dia 22 de março

O Rio Grande do Sul terá novas medidas em relação às restrições econômicas a partir do próximo dia 22 de março. O anúncio foi feito nesta terça-feira (16) pelo governador Eduardo Leite (PSDB), em resposta ao pleito apresentado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza (MDB), em conjunto com lideranças empresariais. Na reunião virtual, Leite apresentou ao grupo o cenário epidemiológico do estado e as novas medidas econômicas e de saúde.

Entre as mudanças, o chefe do Executivo anunciou o retorno da cogestão a partir do dia 22 de março, com a renovação dos planos – considerando o atual cenário, as mudanças de protocolos e a necessidade de fiscalização. A reabertura do comércio não essencial, a partir da próxima semana, poderá ocorrer de 2ª a 6ª feira, até às 20h (entrada até às 19h). Restaurantes, bares e lanchonetes poderão atuar sem restrição de dias, até às 17h (entrada até 16h) e hotéis e alojamentos com lotação máxima de 50% (com Selo Turismo Responsável) e 30% (sem Selo Turismo Responsável). O governador também anunciou novas medidas econômicas, com linhas de crédito nos bancos BRDE, Badesul e Banrisul. A restrição de atividades todos os dias entre 20h e 5h está mantida até 30 de março.

O presidente do Legislativo destacou o esforço do Executivo em subsidiar o setor produtivo para minorar os impactos econômicos ocasionados pela restrição das atividades. Também ressaltou a união dos diferentes setores e poderes pela compra da vacina contra a Covid-19. “São boas notícias para os empresários e trabalhadores. Paralelamente, estamos atuando de forma intensa pela aquisição da vacina. Já colocamos a ALRS à disposição do Governo do Estado para participar financeiramente da compra. A imunização em massa é nossa solução definitiva”, declarou Gabriel.

Sobre o comportamento recente das hospitalizações em leitos clínicos e UTIs, Leite apresentou ao grupo uma série de gráficos detalhando o crescimento da demanda nas últimas semanas. No início de fevereiro, o RS tinha 720 leitos livres e atualmente enfrenta um déficit de 300 leitos. “Temos hoje a segunda maior taxa de óbitos por 100 mil habitantes do Brasil. O RS está duas semanas adiantado em relação a outros estados, como MG e SP. Infelizmente nós antecipamos o que o país deverá viver nos próximos dias”, disse Leite. O governador reiterou o pedido que a retomada das atividades seja controlada e com todos os cuidados necessários. “Sabemos que três semanas de restrições maiores traz muitos prejuízos à população, mas precisamos ter cautela para que não seja necessário aumentar novamente”, reforçou.

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