Na sexta-feira, 08, a Comissão de Inquérito Parlamentar do Poder Legislativo de Lagoa Vermelha reuniu-se para dar sequência aos trabalhos que busca apurar possíveis denúncias sobre a coleta de lixo em Lagoa Vermelha e envolvimento de agentes públicos com a empresa reponsável, segundo apurou recentemente o Ministério Público do RS, com o afastamento do vice-prefeito, Eder Piardi, por um período de 180 dias.
De acordo com Gabriel Vieira (foto), PP, presidente da CLI, seguindo orientação do IGAM, a CPI foi formada de acordo com a proporcionalidade das bancadas que compõem a casa, sendo que as maiores bancadas (PP, DEM e PDT) indicaram os titulares da comissão, já as bancadas do PTB e MDB estão nos membros suplentes.
Os membros da comissão já tiveram acesso ao pedido do Ministério Público que ensejou a medida cautelar. Outros documentos solicitados na última reunião da CPI, foram recebidos hoje e já estão à disposição dos membros da CPI.
Gabriel, na condição de presidente, alegando a lisura dos trabalhos, encaminhou pedido de análise à assessoria jurídica da Câmara sobre a participação dos membros da comissão. “O mesmo se deu por ter conhecimento de que no Município de Guaporé, na CPI do lixo daquela cidade, um dos membros da comissão foi afastado por estar presente nos autos do processo. Sendo assim, com a garantia da assessoria jurídica desta casa, de que nenhum dos integrantes desta comissão possui qualquer restrição ou impedimento, demos sequência aos trabalhos com tranquilidade”.
A CLI, dentro do cronograma inicial, vai ouvir os seguintes agentes públicos e empresário.
15/10 – Vereador Ranyeri Bozza (PDT) e o ex-vereador Vicente Durigon (PDT) (testemunhas do processo investigatório)
22/10 – Vice-prefeito afastado Eder Piardi (PP)
29/10 – Prefeito Gustavo Bonotto (PP)
05/11 – Empresário Rogério Trevisan.
Foto: Marcos Roberto Nepomuceno
