A recente eleição da nova diretoria do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) marca não apenas uma renovação de nomes, mas, sobretudo, uma oportunidade de revitalização do debate sobre o turismo em Lagoa Vermelha. Ao assumir a presidência, Carlos Eduardo Roman, com o apoio de Josmar Veloso na vice e Natália Biazus na secretaria, representa não apenas suas entidades, mas também o anseio coletivo por uma cidade que saiba explorar com inteligência, respeito e estratégia suas potencialidades turísticas.
É neste contexto que se torna imprescindível o engajamento da comunidade, das forças vivas, entidades organizadas e demais setores produtivos. Turismo não se constrói isoladamente – ele nasce da soma de esforços, da valorização da cultura local, da hospitalidade, da infraestrutura e da capacidade de criar narrativas que despertem o interesse e o encantamento de quem passa por aqui.
A responsabilidade do COMTUR, evidentemente, é grande. Mas não cabe ao conselho, sozinho, carregar essa bandeira. É papel de todos nós – imprensa, poder público, setor privado e sociedade civil – fomentar a divulgação das riquezas que Lagoa Vermelha oferece: das tradições gaúchas ao churrasco típico, da religiosidade aos eventos culturais, da produção artesanal à gastronomia.
É preciso pensar o turismo como vetor de desenvolvimento, como ferramenta de identidade e como meio de geração de oportunidades. E para isso, mecanismos de fortalecimento da divulgação turística devem ser incentivados: materiais promocionais, presença digital, apoio a eventos locais e regionais, capacitação e receptividade.
A nova gestão do COMTUR precisa, sim, de planejamento e metas claras. Mas também necessita do apoio ativo de todos os que acreditam no potencial de Lagoa Vermelha como destino turístico relevante no cenário regional e estadual. Unir forças, traçar caminhos e comunicar nossas qualidades ao mundo é o passo que se impõe.
Lagoa tem história, tradição, beleza e cultura. O que precisa, agora, é união e atitude para transformar isso em destino e orgulho.
