‘Carros voadores’ prometem tomar os céus a partir de 2025, mas ainda não há regras para essa nova forma de viajar

Empresas brasileiras como a Embraer e Azul resolveram entrar de cabeça na disputa pelo desenvolvimento de “carros voadores” elétricos, mas essa corrida esbarra na falta de regras para a circulação deles.

As companhias dizem que eles estarão prontos para decolar em quatro ou cinco anos. Há mais de 140 projetos desse tipo no mundo. Leva vantagem quem tem maior expertise na regulação de aviões junto às maiores agências do mundo, a Administração Federal de Aviação (FAA), dos EUA, e a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (Easa), as mais adiantadas nessa área. Para especialistas, a regulamentação que será feita para a entrada em operação desses veículos deve favorecer as empresas com projetos mais avançados. Quem chega agora já está em desvantagem. Segundo Adriana Simões, advogada especializada no setor aéreo e sócia do escritório Mattos Filho, os órgãos regulatórios dos EUA e da Europa não autorizaram ainda o uso comercial de nenhum dos veículos elétricos autônomos (eVTOLs), que têm sido apresentados em cenários futuristas.

A companhia aérea Azul firmou parceria com a fabricante alemã Lilium para trazer ao país 220 “carros voadores” por até US$ 1 bilhão. O modelo é considerado um dos mais promissores do mundo, segundo James Waterhouse, professor de engenharia aeronáutica da USP que estuda o mercado.

O modelo da Lilium tem autonomia de cerca de 200km, enquanto a maioria dos possíveis concorrentes opera distâncias menores, de até 100km — diz o especialista.

Fonte: Agência O Globo

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