Aline Fasoli: “A sociedade é diversa e viver em democracia é saber respeitar as diferenças e ter empatia”

A intolerância, seja de qualquer espécie – raça, religião, opção sexual, política ou cor – fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Por isso, todo tipo de preconceito deve ser combatido para, no futuro, haver uma sociedade mais igualitária e livre. Ao menos é a opinião de vários especialistas sobre o assunto.

Há intolerância no mundo todo, contudo o Brasil merece certo destaque nesse contexto, pois é um país plural, com diversas crenças, raças e etnias que mantém tratamento degradante a tantos grupos. No caso do preconceito racial, este está vinculado à submissão do negro ao branco desde a epóca do Brasil Colônia e perdura até os dias atuais, visto que os negros ainda buscam seu lugar na sociedade. Esta intolerância prejudica a todos, pois provoca atraso no desenvolvimento do país na medida em que esses indivíduos são humilhados e excluídos com frequência.

A intolerância tem sido um assunto constante quando se fala do mundo, especialmente no que respeita à xenofobia. Acontece que bem perto de nós, a intolerância tem aumentado largamente em vários campos, passando de forma despercebida por alguns.

Não só a intolerância racial ou sexual, como a intolerância religiosa tem crescido no País. Ao passo que a diversidade religiosa aumenta, também aumenta esse tipo de discriminação entre os brasileiros.

Sobre o assunto, a NG Revista buscou recentemente ouvir a opinião de algumas personalidades e, quem sabe, contribuindo para o aspecto positivo sobre a questão. A matéria já foi divulgada na edição da impressa da NG, com a presença de várias lideranças.

Entre as entrevistas realizadas pelo jornalista Marcos Roberto Nepomuceno, destacamos a efetuada com a professora, Aline Teles Fasoli (foto), secretária municipal da Educação, que abordou com propriedade o assunto, no seu entendimento.

Veja qual é a opinião de Aline:

A palavra “intolerância” vem do latim intolerantia, que significa impaciência de aguentar. De acordo com a antropóloga e francesa Françoise Hériter, “a intolerância está ligada à dificuldade de reconhecer a expressão da condição humana no que nos é absolutamente diverso”.

A intolerância, seja de qualquer espécie, raça, política, religião, opção sexual, ou cor, fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim, todo tipo de preconceito deve ser combatido para que no futuro possa haver uma sociedade mais igualitária. Há intolerância no mundo todo, e infelizmente o Brasil se destaca nesse contexto, pois é um país plural, com diversas crenças, raças e etnias que mantém tratamento que se agrava a tantos grupos historicamente desde a colonização e se estende até os dias de hoje.

A crescente onda migratória dos últimos anos fez com que a xenofobia voltasse com força em todo o mundo, particularmente na Europa. Impulsionado pelo número cada vez maior de refugiados, o discurso de ódio contra estrangeiros tem ganhado muitos adeptos. No Brasil não é diferente, com um enorme crescimento na quantidade de casos de xenofobia nos últimos anos.

Se buscamos viver em uma sociedade mais justa, é preciso tomar cuidado com comportamentos intolerantes. Não se pode imaginar que todos terão as mesmas opiniões, crenças, origem ou classe social, a sociedade é diversa e viver em democracia é saber respeitar as diferenças e ter empatia.

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